segunda-feira, 15 de junho de 2009

CONSENTIMENTO Deixa que eu tire tua roupa Que eu te banhe Que eu te seque. Deita teu cansaço no meu colo Deixa que eu te abrace E te adormeça... E povoe teus sonhos Com música, com pés descalços Com pernas te dando guarida. Deixa que eu te cubra de carinho E te observe adormecido E, que por mais não poder conter-me, Deixa que eu te acorde E sopre palavras em teu ouvido (Doces obcenidades). Deixa que eu te deixe morto de vida. Deixa que eu te traga claridade E te afaste das coisas mundanas. Deixa que eu te roube o ar E que explore teu corpo E que invada tua alma E que te deixe em chamas. Deixa!

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